O Fim da Conversa


A minha história com o Senhor Jorge Melícias é longa. Li a sua poesia no início, tendo ficado deslumbrado (é a palavra correcta) com algumas imagens. Mas, com o passar do tempo, fui-me afastando da sua poética.

Mais tarde fiquei a conhecer, através dos blogues (o que não será suficiente para dizer que se “conhece” alguém), a sua pessoa. Essa revelou sempre uma atitude bastante interventiva no que diz respeito a questões de poesia, defendendo a sua visão poética. No entanto, também se revelou uma pessoa bastante conflituosa, truculenta e, algumas vezes, mal-educada. Sempre lidei bem com essa sua faceta.

Depois de vários anos houve uma aproximação da sua parte. Chegamos a conhecer-nos pessoalmente, e o Senhor Jorge Melícias pareceu-me mais calmo e menos truculento. Até ao dia em que me enviou o seguinte e-mail:

Caro Manuel,

Tudo fino contigo, desde o nosso último encontro na Bertrand?

Entende, por favor, este meu gesto como uma partilha.

Porque acredito que há gente que, ao revés da petite histoire, se arroga ainda o direito de tentar escrever contra o Tempo, tomo a liberdade de te enviar em pdf. dois projectos: felonia (saído em 2014) e profligação (a sair já no próximo janeiro de 2015).

São duas propostas sólidas, ainda que não sejam a tua praia, sei-o bem. Mas dá-lhes um hipótese de leitura séria e sustentada. Pode ser que te surpreendas. Ou não. Se dizes ainda não ter entrado bem na poesia do Quintais, imagino o que dirás da minha....
Mas, seja como for, a partilha está aí. Propores-te a ti mesmo usufruir dela é uma decisão que só a ti cabe.

Nos meus livros (sobretudo nos últimos) lanço mão de uma série de termos que têm a sua máxima utilização em saberes tão distintos como a filosofia, a teologia, e a própria economia. E faço-o precisamente (ainda que esta minha asserção se possa constituir como um paradoxo aos teus olhos) com o intuito de abrir a poesia a outras áreas e não de a fechar em si mesma e na sua imarcescível subjectividade.
A filosofia é difícil, a biologia evolutiva também e a física quântica não o é menos, e, porém, nunca ninguém teve a ideia peregrina de aligeirar a terminologia que sustenta essas artes.
Sei bem que a poesia não é nem filosofia, nem física quântica, mas é esse precisamente, a meu ver, um dos grandes problemas que assalta muita da poesia que por estes dias se faz, o fechamento que ela a si própria impôs relativamente a todos os outros campos do conhecimento humano. E daí resulta, inevitavelmente, o seu confrangedor empobrecimento, encontrando-se muita dessa poesia assente no primado de um eu empobrecido, no subjectivismo auto-referencial e na coloquialidade mais rasa.

O agudizar do tonos reflexivo acarreta, naturalmente, uma densificação do léxico. Estranho é pensar o contrário.
Aristóteles, elíptico, obscuro e enigmático no seu modo de expressão, não é menor filósofo que o cristalino Descartes ou o elegantíssimo Bergson. Há poetas sensibilizados pela Filosofia, como, entre outros, foram, declaradamente, um Fernando Pessoa ou um Mário de Andrade e outros não. Como filósofos há indiferentes à Poesia, como o não foram Nieztsche, Wittegenstein ou Heidegger.

Sempre fui um leitor de filosofia e de teologia e isso reflecte-se, sobretudo, e de uma forma mais acintosa, nos meus últimos trabalhos. À "Dialéctica Negativa" de um Adorno ou de uma Anna Arendt, à "Fenomenologia do Espírito" de Hegel, mormente a "Dialéctica do Senhor e do Escravo", só para citar alguns exemplos, juntaram-se nestes últimos tempos, contribuindo de uma forma indelével para a feitura destes dois  livros, as leituras e descontruções que fiz sobretudo de filósofos próximos do existencialismo cristão, todos eles devedores da Angústia kierkegaardiana (Levinas e o seu "Deus Ausente", Gabriel Marcel e o "Indesmonstrável Absoluto", toda essa gente simpática e bem resolvida).

Estou plenamente ciente que serei sempre um poeta lido por poucos, inclusive por pouco poetas, mas o argumento da dificuldade, a tecla batida até à exaustão, parece-me demasiado redutor. Podem acusar a minha poesia de muita coisa (de não apontar caminhos - como se fosse esse o papel da arte!!!-, de ser obscura, wathever...) mas nunca a poderão acusar de gratuitidade.
Até posso levar ao extremo a máxima de Flaubert mas a minha poesia não peca por garrulice ou loquacidade surrealista.
As palavras que a compõem (sejam as mais ou as menos inusitadas) fincam-se com justeza no espaço que ocupam, ainda que o contexto possa não ser o mais óbvio nem o seu sentido último o mais imediatamente reconhecível.
E depois há sempre o supremo prazer da dificuldade ultrapassada (falo-te agora como mero leitor, de poesia, de filosofia, de astrofísica, do que seja...). O Anabase, do Perse, foi um livro que li aos 18 anos, aos 28, aos 38, e que continuarei a ler (assim o futuro mo permita) pela minha vida fora. Se o entendi plenamente aos 18, aos 28, aos 38? Não creio, aliás, tenho a certeza que não, mas consigo ter a humildade de não colocar o ónus do meu parcial falhanço nas costas do autor (com aquele mais que pueril e requentado "isto não quer dizer nada, se ele tem alguma coisa para dizer que fale clarinho..."), mas na minha falta de acuidade. E cada vez que saio de novo do Anabase saio com a convicção de que conquistei mais uma chave que me permitiu entrar um pouco mais naquele universo ímpar. Conquistei-a a pulso, é verdade, mas esse prazer é inestimável.

Peço desculpa pelo enorme preâmbulo. Não o entendas como um discurso defensivo ou como um arroubo de ressabiamento (as minhas verdadeiras mágoas não passam por estas cercanias). Apenas como uma troca de ideias, quase como um desabafo, com alguém que conheço e que tem uma visão diametralmente oposta da que eu preconizo. O que nos separa é o que em última análise nos une, nada mais que um concordarmos em discordar.

Sobre os livros, propriamente ditos: estes são dois projectos curtos, como é do meu timbre, aliás, e como também é comum giram em torno de umas quantas poucas palavras-conceito e da reiterada desconstrução e construção desses semantemas.

Dou-te o exemplo de dois versos do felonia que me parecem disso paradigmático e fazem, ao mesmo tempo, um pouco de luz sobre uma ideia que me é muito cara, a da orfandade e a da soberba que deverá presidir a essa orfandade (tema central dos dois livros supracitados):

"À asseidade de deus/ eu aponho a minha autarcia."

É um verso forte, creio, mas cuja cabal fruição depende de algum grau de hermenêutica. Rien à faire..
Da "asseidade" como o atributo teológica "daquilo que existe por si mesmo" até à sua relação com a mais terrena "autarcia", como "a qualidade do que se basta a si próprio". E de um lado deus e do outro o homem.

Trata-se nestes livros da plena assumpção da falta. Não a hamartia trágica, não o desculpabilizante "erro sem culpa" aristotélico, não o sofisma da tergiversação edipiana, mas o dolo premeditado. Nada menos que o dolo premeditado.
Como humilde representante da raça humana não me vendo por menor quinhão.

Apenas mais um pormenor: se no profligação a tese me cabe a mim, a antítese e a síntese são prerrogativa de deus.
Esse é, aliás, um livro muito assente na "síntese hegeliana", na ideia de que a síntese suspende dialecticamente um pensamento para se tornar, ela mesma, numa nova tese.
Como poderás aferir (se tiveres a generosidade de os ler) nos 3 poemas (repartidos pelos 2 livros que envio em anexo) que abrem e fecham com aspas - e que levam travessão ao início - é deus quem fala.
Se fala bem ou não é outra questão...


Deixo-te um abraço amigo e tudo de bom para ti,

Jorge

O mail anterior tem data do dia 19-12-2014. No dia 28-12-2014 recebo o seguinte e-mail:

Caro Manuel,


Desculpa lá se o meu gesto não foi do teu agrado ou te assustou.


Tudo de bom para 2015 e um abraço,

J.

Nesse mesmo dia respondi:

Boa tarde, Jorge.

Só hoje irei ter mais tempo para aqui vir e ler tudo com mais atenção. A tua atitude não me assustou, mas ainda não tive tempo para ler o que me enviaste, embora já tenha lido o teu mail. Ando a "pensar" na resposta, que irei dar.

Todas as questões que levantas me dizem muito. A tua poesia está cá em casa ("A Luz nos Pulmões" e "O Dom Circunscrito").

Em breve direi algo.

Abraço e bom 2015

Nesse mesmo dia recebo novo e-mail do Senhor Jorge Melícias:

Boa noite, Manuel,

Obrigado pela atenção e disponibilidade.

Sobre os dois livros que referes: vejo-os como juvenília inconsequente, pouco mais.
No novo volume que sairá nos começos de 2105 (e que é intitulado segundo o conceito clássico de hybris) esses dois projectos (bem como o iniciação ao remorso) já não figuram. Os livros agregados no hybris serão pois: incŭbus (2004), a longa blasfémia (2006), agma (2009), felonia (2013) e profligação (2014). Uma década de poesia, portanto, 2004 | 2014. E aquilo que verdadeiramente considero como o meu corpus poético.
Os livros não contemplados nesse volume continuam por aí, disponíveis para exercícios de hermenêutica a quem possa interessar.
Não se retalha um filho impunemente, e uma abscisão é sempre a assumpção de um falhanço. Mas é esta a insólita crueldade da poesia: eu não tenho que amar um filho. Sequer tenho que perfilhá-lo. Basta-me reconhecer a sua existência, com maior ou menor fastio. Mais devastador é perfilarmos uma prole (como se intenta na reunião de uma poesia) e apenas conseguirmos amar uns poucos por apenas nesses poucos conseguirmos ainda nos rever.
Há quem talvez prefira encontrar nesta rasura a manifestação de um capricho insondável. Eu vejo-a como um exercício de humildade.

Seguiremos então com o nosso diálogo. Um abraço amigo

Segundo os parâmetros do Senhor Jorge Melícias, a minha resposta tardou. Ele, impaciente, escreveu-me no dia 04-01-2015:

Boa tarde, Manuel,


Não te coíbas de me fazer saber a resposta em que andas a pensar...


Abraço,

J.

Como voltei a não responder em tempo útil, o Senhor Jorge Melícias insiste. No dia 06-01-2015, recebo novo e-mail:

Caro Manuel,

Bom dia. Tudo bem contigo?

A proposta que te fiz era uma proposta de diálogo. Não visava converter ninguém à visão que tenho da poesia, nem a tua resposta a esse meu convite deveria ter como móbil último qualquer tentativa de aliciamento para o teu "lado da barricada". De certeza que estás ciente desse facto. Já andamos há uns tempos nisto e "burro velho não aprende línguas".

Era mesmo uma porta aberta ao diálogo, com a certeza de que, como diz o Fernando Guimarães, "a diferença é uma forma de encontro".
Isto para te dizer que não entendo muito bem o teu prolongado silêncio, para mais quando - e corrige-me, pf, se estiver errado - julgo te sobrar (agradece ao escroto do Crato...), por estes dias, tempo.

Seja como for: até posso me ter alongado, aquando do 1.º e-mail que te enderecei, nas considerações que teci em torno da minha poesia e da ideia que tenho de poesia mas nunca esperei que a tua resposta fosse tão penosamente pensada. Era suposto ser uma work in progress, um diálogo, em suma.

Acredito piamente que tenhas encontrado algumas dificuldades hermenêuticas na leitura dos dois projectos que te fiz chegar. Ainda assim...

Um abraço,

J.

Nesse mesmo dia, 06-01-2015, respondo:

Boa tarde, Jorge.

Tens razão quando dizes que, graças ao Crato, tenho tempo. Só que, para meu bem (e sanidade mental), a escola não ocupa todo o meu tempo. Tenho outros afazeres, nomeadamente domésticos e familiares, que me tiram o tempo possível para poder responder ao teu e-mail, e ler os dois livros que me enviaste, merecedores de toda a minha atenção. Estes dias, com Natal (e vinda dos meus pais até cá) e Ano Novo, tem sido preenchidos com outras coisas, entre elas enviar currículos e andar pela cidade a entregá-los; mas também ocupados com uma pedra nos rins.

Depois, houve ainda a apresentação do livro do António Amaral Tavares e respectivo envio de encomendas (que só ontem seguiram no caminho).

Sem ainda ter lido os livros que me enviaste, tentarei, no entanto, dar uma resposta ao conteúdo do teu e-mail (agora, depois de uma visita aos HUC — uma pessoa amiga de Manteigas que se encontra internada).

De facto, utilizar o argumento de que a tua poesia é difícil é um argumento batido. O mesmo dizer que utiliza palavras difíceis, ou "caras". Contudo, não é um argumento descabido para quem, como eu, tem uma fraca cultura ao nível da filosofia, teologia e economia. O exemplo que citas ( À asseidade de deus/ eu aponho a minha autarcia.) é disso exemplo. Eu não conseguiria descortinar estes dois versos sem o auxílio de um dicionário, o que torna uma leitura de poesia um tanto ou quanto penosa (e digo isto sem qualquer ponta de ironia ou sarcasmo ou seja o que for). Não digo que a tua poesia não procura o rigor. É notória a economia verbal e o tão estimado (por mim) peso das palavras. Só que as palavras que utilizas são demasiado pesadas para mim, apesar do verso ser limpo e bem limpo.

E depois há ainda as várias referências ao filósofos que citas. Conheço-os a quase todos pela rama, pois nunca me dei muito bem com filósofos e filosofias (apesar de apreciar bastante a leitura de Cioran, Onfray, Lipovetsky, Sloterdijk, Debord, Camus e às vezes o terrível dinamarquês). Sou mais Cossery, Bernhard, Camus (romancista), Sade, Dostoiévski, Vergílio Ferreira, Raúl Brandão e por aí fora.

Irei ler os teus dois livros com a atenção que merecem. Vou, de certeza, ter dificuldades hermenêuticas. Mas vou tentar.

Abraço,
Manuel

E foi esta minha resposta que colocou o burro nas couves, como é costume dizer na minha terra. A minha incapacidade de juntar dois neurónios levou-me a escrever a resposta que o Senhor Jorge Melícias não quis ler. No mesmo dia, 06-01-2015, o Senhor Jorge Melícias responde:

Caro Manuel,

E não tens filhos, ao que sei. Eu tenho 4, cá em casa também há natal e ano novo, também ponho a máquina da loiça a fazer e estendo a da roupa, ainda dou uma perninha a varrer a casa, quando é preciso, e consigo, apesar disso tudo, arranjar tempo para tentar não passar por desinteressado e arrogante.

Porque é de arrogância que o teu e-mail trata, apenas transvestida de humildade doméstica. A mesma arrogância que me leva a crer que nunca irás conseguir adoptar, perante o texto, uma atitude de sóbria humildade e verdadeira atenção (como a de que te falava relativamente ao Anabase, do Perse).
Não quando me vens com essa das palavras "caras". Não são palavras caras, meu caro. Nem, tão pouco, baratas, creio. Não são vendidas a preço de granel e não contribuem para o PIB. São palavras justas, tout court, e como todas as palavras têm um conceito (mais ou menos complexo) que lhes está adjacente.

Podem não ser as palavras "retrete" (qualitativamente falando), "taberna" (no Bairro Alto ou não), "melancolia" (fin de sècle, de preferência), "amor", "dor de corno" e "matraca chorona" (falha-me agora a quem possa atribuir estes epítetos), mas merecem tanto respeito como essas e um equivalente esforço exegético.

De resto não percebo o que é que ler Cossery ("Mendigos e Altivos", "A violência e o Escárnio" e "As cores da Infâmia" são três grandes livros), Tomas Bernhard ("Perturbação" foi um livro que, passo a jocosidade, me perturbou profundamente, como quase tudo, aliás, que dele conheço), Camus (a minha juventude foi passada entre "chinesas" e os livros do escritor franco-argelino."A Peste", "A Queda", "O Mito de Sìsifo" fazem parte do que sou), Sade (vá, meu caro, quem é que, na sua fase mais contestatária, não se deixou contaminar pelo "Justine". pelos "Contos Libertinos" ou pelos "120 dias de Sodoma" ???), Dostoiévski (again, "Crime e Castigo", "O Idiota", "O Jogador", "Os Irmãos Karamazov"), Vergílio Ferreira (um dos maiores filósofos, para ti que os abominas tanto, que alguma vez pisou este triste rectângulo e sobre a condição humana reflectiu), Raúl Brandão (bastava-lhe o "Húmus", das coisas mais extraordinárias que já me foram dadas ler, para se arvorar à excelência absoluta), o que é que ler toda essa gente, dizia eu, obsta a que não se leia mais nada e a que disso se faça gala é algo que me ultrapassa... Mas tu lá saberás das tuas opções.

Obrigado pelo tempo que me dispensaste e um abraço,

J.

Desta vez não lhe respondi. E, a partir desse dia, o Senhor Jorge Melícias voltou à carga, tanto aqui como noutros lugares onde tenho colaborado com alguns textos.


Esta minha atitude, que pode ser considerada muito pouco correcta, serve apenas para colocar um ponto final nas conversas com o Senhor Jorge Melícias. 

2 comentários:

Jorge Melícias disse...

Lembrares que tornar público uma série de e-mails trocados entre nós se pode constituir como uma "atitude, que pode ser considerada muito pouco correcta," é um verdadeiro "understaitement". Mas nada que realmente me surpreenda vindo de quem vem. Se houve coisa que sempre te caracterizou foi a falta de noção. Isso e uma grande dose de pudor. Mas, de qualquer maneira, eles aí ficam e hoje, ao rele-los, não encontro nada de que me envergonhe e arrependa. Acho mesmo que podias te ter esforçado um pouco mais se o teu objectivo era ilustrar as grandes linhas de força que dizes formarem o meu carácter. De facto ao invés da "conflituosidade", da "truculência" e da "má-educação" (que as terei, na directa proporção da falta de paciência para com "pseudos" que se dão a ares) encontrei uma tentativa de franco diálogo, e mesmo quando ele é abortado por aquilo a que chamei "uma arrogância transvestida de humildade doméstica" os meus "maus fígados" não cederam à tua caracterização. Lamentei que não tivesse sido possível o diálogo e foi tudo. Esta seria a parte de que me poderia arrepender. Do que me poderia envergonhar era de ter assinado o português, mas parece-me que também não foi o caso.
Seja como for, uma coisa conseguiste provar até à saciedade: o teu problema não é com anónimos (que desses tens aos magotes e são música para os teus ouvidos porquanto embalam e crês legitimarem o teu choradinho pegado), o teu problema é com a frontalidade e com a diferença de opinião em relação ao tantos dislates que advogas e à ideia condescendente de que de ti fazes. Mas quanto a isso...

Jorge Melícias disse...

Ao menos põe algum esmero na cagada que fizeste. Faz lá o esforço de transcrever como dever ser o primeiro e-mail que te enderecei que o início está todo trocado. É que assim ainda pareço mais esquisóide do que aquilo que realmente sou. E bem-haja.