Para além das drogas e da música, Menos que Zero é percorrido pela morte. Clay (o personagem principal) vive atormentado pela morte, ou por imagens relacionadas com
ela. Clay e os seus amigos percepcionam a morte como uma forma de
entretenimento, não muito diferente da televisão. Exemplo disso é
quando o corpo dum jovem é encontrado num beco: a notícia vai correndo de boca
em boca e grupos de jovens ocorrem ao local para satisfazer a sua mórbida
curiosidade. Nenhuma personagem, incluindo Clay, parece demonstrar qualquer
emoção, ou preocupação ou intenção de avisar a polícia. A morte torna-se,
assim, puro entretenimento. Tudo isto muito antes de qualquer tipo de rede social digital.
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