I have no idea what I am talking about
I am trapped in this body and can't get out
Radiohead
No Inverno de 2007 passeava todos
os dias o corpo pelas ruas de uma vila, ou cidade (nunca entendi), do Oeste
português. Era, e penso que continua a ser, uma vila, ou cidade, feia pois
descaracterizada, sem nada que a tornasse única, a não ser, talvez, o novo-riquismo
que proliferava nas mesas dos cafés, nos carros estacionados “à-patron”*. Foi
um Inverno rigoroso, em todos os sentidos: o coração começou a dar sinal dos
abusos cometidos e soube que, em 2008, iria publicar o meu segundo livro de
poesia. Mas as ruas, essas, nunca me faltaram.
*uma vez numa grande superfície comercial
vi um carro que ocupava, literalmente, três lugares de estacionamento.
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