Miguel-Manso




Quando em Maio de 2008 Miguel-Manso publicou, em edição de autor, Contra a Manhã Burra, poucos críticos literários deram disso conta, apesar da edição ter esgotado num instante. Quando depois, passado quase um ano, sai a 2ª edição, foi um a ver se te avias. De repente é saudado como uma espécie de messias da poesia portuguesa, um D. Sebastião que a todos iria libertar do mofo estabelecido na "nova-poesia portuguesa". Depois, foi a vez de Quando Escreve Descalça-se e as loas continuaram. Mas, Miguel-Manso, apercebendo-se talvez do risco que corria, publica Santo Subito, e a crítica não foi tão consensual. E o hype deixou de o ser tão rapidamente como tinha começado. Isto tudo para dizer que a poesia de Miguel-Manso é muito cá de casa, da melhor que li nos últimos anos. Leiam, também, Ensinar o Caminho ao Diabo e Um Lugar a Menos. Não esquecendo, ainda, Supremo 16/70.

1 comentário:

Caetana disse...

Informação/sugestão a reter. :)