E. M. Cioran




Leio pouca filosofia. Não tenho uma boa relação com filósofos. Com Cioran é diferente. Lembro-me que foi em 2008 que ouvi o seu nome pela primeira vez. Almoçava com um amigo e o nome de Cioran veio para o meio da conversa. Na altura eram poucos os livros disponíveis em português. Eu não leio o francês e não me apeteceu ler Cioran em castelhado. Esperei. Depois, a Letra Livre lembrou-se: Silogismos da Amargura e Do Inconveniente de Ter Nascido, ambos traduzidos por Manuel de Freitas; e recentemente História e Utopia, na tradução de Miguel Serras Pereira. Sinceramente não sei explicar o que me une ao filósofo romeno. Sei apenas que o leio e entendo. E aquilo fica cá dentro a remoer, remoer.

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