50 livros que os meus amigos devem ler para ficarem a conhecer melhor a minha pessoa e confirmarem que me armo ao pingarelho (41)




Quando era mais novo, os livros de Manuel António Pina nunca apareceram lá por casa. Só mais tarde, muito mais tarde, é que cheguei à poesia dele. Comprei, numa feira de alfarrabistas, Nenhuma Palavra e Nenhuma Lembrança, onde encontrei aquele que seria um dos "poemas da minha vida": Café do molhe. É um poema que me diz muito. Quem nunca teve o seu café do molhe que se acuse. Manuel António Pina, para além de ser da Beira Alta como eu (não confundir com "das Beiras"), parecia ser muito boa pessoa. Cronista exemplar. Dos melhores poetas que por aqui passaram.

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