50 livros que os meus amigos devem ler para ficarem a conhecer melhor a minha pessoa e confirmarem que me armo ao pingarelho (36)




Foi o primeiro embate com Marguerite Duras. Seguiram-se outros, mas este foi o primeiro. Quem nunca leu a autora francesa talvez deva começar por outro. A escrita seca, despida de artifícios (soa sempre bem dizer "despida de artifícios"), não deixa ninguém indiferente. O triângulo amoroso (penso que é um triângulo amoroso; não recordo bem) é descrito pelas várias vozes que o constituem. Não sei se podemos falar em polifonia. Mas é algo parecido. Um livro duro, pouco apropriado a dias de Inverno. Lê-lo no Verão, a bem da verdade, também é um risco.

Sem comentários: