Um poema de Gérard de Cortanze


Suspenso no espaço por pequenos golpes de
infelicidade sonoras, ele esperava a boneca
de argila, a via morta. Inventava-se
grilo na noite e lançava-se no vazio.


em O Movimento das Coisas, tradução de Isabel Aguiar Barcelos, Porto: Campo das Letras, 1ª edição, 2002, p. 122