Eduardo Lourenço



Midas e Semele são a imagem da existência no idealismo absoluto. Absoluta posse, absoluta privação. O que pode ser justificável como tendência ou ideal anula-se ao converter-se em existente. O que está próximo demais deixa de ver-se.


em Heterodoxia I, Lisboa: Gradiva, 1ª edição, 2005, p. 74.

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