50 livros que os meus amigos devem ler para ficarem a conhecer melhor a minha pessoa e confirmarem que me armo ao pingarelho (2)




O que mais me impressionou neste romance foi a aparente fragilidade do mesmo. Explico: quem o lê poderá ficar com a sensação que nada daquilo é novo, que nada daquilo é importante; poderá pensar que é um romance sem fôlego, sem pernas para andar. No entanto, a leitura de A Casa da Morte Certa não deixa ninguém indiferente. Pode ser lido como metáfora de um época em que as crenças começam a ficar caducas. Contudo, o Homem começa a ganhar consciência da caducidade dessas mesmas crenças, e procura despertar para uma nova realidade: «O futuro está cheio de gritos. O futuro está cheio de revoltas. Como represar este rio transbordante que vai submergir as cidades?» (p. 186).


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