Vonnegut, Mailer, Corso


Mais ou menos há um ano estava eu a meio da tradução daquela que é, para o bem ou para o mal, a primeira tradução em Portugal desse grande romance que é Ham on Rye. Charles Bukowski ainda é um autor pouco conhecido neste país. A crítica passou ao lado. Foram poucos aqueles a escrever sobre o livro. Sobre a tradução. Este texto é o único que deu ao livro a atenção que ele merece.  Bukowski tem de ser mais lido. O pior é que há mais como ele. Lembro apenas três: Kurt Vonnegut, Norman Mailer e Gregory Corso. Para mim  a poesia de Corso é a mais representativa de toda a geração beat. Eu sei que existe Ginsberg. Mas este é mais "universal", intelectual. Corso é mais beat, para o bem e para o mal. 

4 comentários:

fallorca disse...

«Eu sei que existe Ginsberg. Mas este é mais "universal", intelectual. Corso é mais beat, para o bem e para o mal.»
Não era nada má ideia se desenvolvesses

manuel a. domingos disse...

caro jorge: não era má ideia, não senhor. a ver vamos. mas, se calhar, abusei um pouco na comparação :-)

fallorca disse...

Manuel, calma...
Parece haver aqui um equívoco. Fiquei e continuo com curiosidade em ler como desenvolverias a afirmação.
Hoje e para mim, a beat é apenas uma «atitude».
"Postura" é tarefa de galinhas ;)

manuel a. domingos disse...

caro Jorge:

ora aí está: Corso é mais "atitude" e, na minha opinião, Ginsberg é mais "postura", sem o querer reduzir à condição de galinha :D daí referir-me a ele como mais "universal" e intelectual.

penso que o a beat começou a perder-se quando começou a ser pose e deixou de ser atitude. acho que é isso...