Rimbaud


Às vezes regresso a Rimbaud. Comprei o primeiro livro em 1999. Dia 11 de Janeiro. Nessa altura ainda assinava os livros e datava-os. Agora não. Uma outra vez comprei uma biografia sua. Em Londres (2004). Fica sempre bem dizer que se comprou algo em Londres. Era Fevereiro. Comecei a lê-la no metro. Mind the gap. Estive para comprar as cartas trocadas entre ele e Verlaine. Este último li-o mais cedo. Em 1994 já tinha lido os Poemas Saturnianos e Sageza. Foi através de Verlaine é que cheguei a Rimbaud. Tinha lido, algures, que foram amantes. É quase sempre assim. Comigo. Um autor leva-me a outro. Às vezes regresso a Rimbaud. Leio um ou outro verso. Raramente um poema completo. Uma frase das suas Iluminações. Não gosto, por exemplo, de algumas das traduções de Llansol para O Rapaz Raro (Relógio D´Água, 1998). Eu não faria melhor. Eu sei. Mas o meu francês ainda dá para tentar uma ou outra versão minha. Deixo-as na gaveta.

2 comentários:

André disse...

Em Londres comprei um livro sobre Fotografia e outro sobre as histórias mais estranhas de Londres, «London's strangest tales»

Olinda Gil disse...

Apesar de já ter o hábito de assinar e datar, o meu não tem assinatura nem data. Mas pelas minhas contas, comprei-o pela mesma altura. Estaria eu no 11º ou 12º ano.