Vivemos uma pobre existência, contenciosa, inquieta. Temos paixões e necessidades. Queremos ser felizes; mas o homem injusto e cheio de paixões sente-se continuamente levado a fazer aos outros o que não quereria que lhe fizessem a si. É um juízo que ele profere no fundo da alma, e a que não se pode furtar. Vê a sua maldade, e é necessário que reconheça diante de si ou que conceda a todos a mesma autoridade que a si se arroga.
em DIREITO NATURAL - Artigo da Enciclopédia (1751-1765), tradução de João da Silva Gama, LusoSofia Press, Colecção Artigos LusoSofia, Covilhã: Universidade da Beira Interior, 2008, p.4.
1 comentário:
Tão teórico. Tão certo. Tão difícil.
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