segreda-me a canção dos dias
sem que nos ouça a noite terrível
e deixa que dance em mim a voz,
a voz azul que é o lugar onde
o mundo não pára de nascer.
segreda-me o teu nome, agora,
e farei de nós o amor, a constelação,
o sonho de uma estação sem morte.
em Um Mover de Mão, Lisboa: Assírio & Alvim, colecção Peninsulares/Literatura, nº. 63, 2000, p. 31.
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