À porta de uma caravana
Ó exegetas, sombrios hermenêuticos,
Extraordinários criadores de ambiguidades,
Um pequeno homem careca lavava
Os delicados pés de uma gorda senhora.
Numa cadeira debaixo da fresca sombra da árvore,
Ela só ria e abanava os seus enormes seios.
Também havia um rapaz de óculos
Mergulhado num livro de séria aparência.
Uma meia preta a secar na corda,
Um carro funerário com caixotes de lixo na parte de trás,
E uma grande bandeira trôpega presa a um poste
Num dia que ainda não é feriado.
Charles Simic, «Outside a Dirtroad Trailer» de Unending Blues (1986), em Selected Poems: 1963-2003, Londres: Faber and Faber, 1ª edição, 2004, p.67.
Ó exegetas, sombrios hermenêuticos,
Extraordinários criadores de ambiguidades,
Um pequeno homem careca lavava
Os delicados pés de uma gorda senhora.
Numa cadeira debaixo da fresca sombra da árvore,
Ela só ria e abanava os seus enormes seios.
Também havia um rapaz de óculos
Mergulhado num livro de séria aparência.
Uma meia preta a secar na corda,
Um carro funerário com caixotes de lixo na parte de trás,
E uma grande bandeira trôpega presa a um poste
Num dia que ainda não é feriado.
Charles Simic, «Outside a Dirtroad Trailer» de Unending Blues (1986), em Selected Poems: 1963-2003, Londres: Faber and Faber, 1ª edição, 2004, p.67.
1 comentário:
...traigo
sangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
TE SIGO TU BLOG
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
AFECTUOSAMENTE
MANUEL
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER Y CHOCOLATE.
José
Ramón...
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