Vim até Manteigas passar o fim-de-semana. Passei-o cheio de sono e com cansaço nos ossos. Quando o cansaço nos chega aos ossos, pouco ou nada podemos fazer. Nem resistir. Apenas esperar que o cansaço passe, que decida que está cansado de nos cansar. É essa a vaga esperança que alimento: que o cansaço também se canse. O pior é quando o cansaço cansado se mantém nos nossos ossos. O nosso cansaço, nesse caso, é a triplicar: é o cansaço do cansaço, mais o cansaço, mais o cansaço que o cansaço nos provoca. Sim, estou cansado.
3 comentários:
Andaste a reler o Álvaro dos campos! Mas os de Manteigas dever-te-iam fazer descansar! Bom descansaço! Abraço
Quando o cansaço é muio e nem Manteigas nos vale etsamos perante um gravíssimo caso.
Aconselho (não posso prescrever) um bom banho seguido de uma esplanada sem sol e uma cervejinhas para relaxar. No final umas boas horas de sono...
E leitura, muita... já que a escrita cansa!
Um abraço
Bruno
A estrada da Torre para Manteigas não ajuda nada...
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