«Mas a economia monetária e o domínio do intelecto encontram-se numa relação muito profunda. É-lhes comum a pura objectividade no lidar com os homens e as coisas, em que uma justiça formal acompanha, muitas vezes, uma dureza inexorável. O homem puramente intelectualista é indiferente frente a tudo que é especificamente individual, porque deste emanam relações e reacções que se não esgotam com o entendimento lógico, tal como no princípio monetário não ingressa a individualidade dos fenómenos. De facto, o dinheiro busca apenas aquilo que a todos é comum, o valor de troca, que nivela toda a qualidade e peculiaridade à questão do simples "quanto".»
Georg Simmel, As Grandes Cidades e a Vida do Espírito, em http://www.lusosofia.net/, p. 5.
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