«Eu não considero que a anarquia seja o fim do estado, dos tribunais, da escola, da prisão, da tropa, do trabalho, do dinheiro... Isso é bom para quando se tem 12 anos. Sou um libertário que não exclui a necessidade de entrar em guerra, desde que ela aconteça para defesa da liberdade. Tenho mais de dois neurónios e sou pragmático. Não sou um anarquista religioso que pensa a anarquia como o religioso pensa o mundo paradisíaco. As pessoas confundem a liberdade com o ser-se licencioso. A liberdade é uma construção, uma finalidade, não uma origem. E ensina-se. Senão é como atirar alguém para uma piscina sem ensiná-lo a nadar.»
Michel Onfray, entrevista a Inês de Medeiros para a revista Relance, nº7, Maio de 2009.
1 comentário:
Onfray é uma das minhas leituras mais recentes. Acredito na construção do anarquismo em nome da liberdade.
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