Punk: ida e volta (1)


Toda a filosofia punk (caso possa ter esse nome) resume-se ao título do álbum dos Sex Pistols: Never Mind the Bollocks. O resto não interessa. E não podemos esquecer que o punk não é, na verdade, um movimento: é um conceito. Foi isso que muita gente não entendeu. E continua a não entender.

5 comentários:

António disse...

Tens de explorar melhor esssa distrinça entre movimento e conceito. Na minha opinião foi um movimento que se inicou em Inglaterra. Talvez o que restou desse movimento se tenha tornado num conceito para alguns.
Será que faz sentido existirem Punks em 2009?
Se formos olhar para as caracteristicas sociais que deram origem ao movimento talvez haja mas a realidade dos movimentos hoje em dia são muito diferentes.
No tempo dos Clash havia os squatters...havia os concertos "em familia", havia a necessidade e a vontade de criar um Novo Mundo a partir de acordes de guitarra.
Será que hoje existe essa vontade?

Frederico Salema disse...

Claro que essa é a opinião de Johnny Rotten. E se por definição o punk talvez seja um movimento, parece-me mais exacto pensar em anti-movimento, por exemplo.

manuel a. domingos disse...

caro António:

conceito enquanto elemento constituinte do pensamento ou de um determinado pensamento. logo, não me revejo na ideia de punk enquanto movimento social.

abraço

caro José S.:

não conheço a opinião de Rotten.
abraço

Frederico Salema disse...

Numa entrevisa em 1987, cortesia do youtube, Rotten diz: "[punk] wasn't a movement. There was just The Sex Pistols, everybody else didn't count.". Não sei qual é a opinião dele hoje em dia.

Um abraço.

manuel a. domingos disse...

caro José S.:

muito obrigado. concordo com Rotten