Conheci a poesia de Glória de Sant'Anna este ano. Conheci através de Amaranto. Poesia 1951-1983, da Imprensa Nacional Casa da Moeda. Fiquei a saber através do Da Literatura que ela faleceu hoje. Deixo aqui mais um dos seus poemas:
Epitáfio
Eu um dia serei uma poalha de vento
pousando inadvertidamente em tua face
e me sacudirás
Eu um dia serei uma réstea de chuva
caída por acaso em tua fronte
e me sacudirás
E eu um dia serei a última lembrança
imponderável já na tua mente
e então me esquecerás
Eu um dia serei uma poalha de vento
pousando inadvertidamente em tua face
e me sacudirás
Eu um dia serei uma réstea de chuva
caída por acaso em tua fronte
e me sacudirás
E eu um dia serei a última lembrança
imponderável já na tua mente
e então me esquecerás
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