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Nota: enviado pelo Henrique Manuel Bento Fialho via e-mail.
Em tempos de crise tudo parece valer quando a intenção é apelar ao consumo. Como se não bastassem caixas de correio postal atoladas de publicidade, telemóveis invadidos sabe-se lá por direito de quem, eternos momentos publicitários entre programas televisivos pagos mesmo por quem não pretenda meter-lhes a vista em cima, como se não bastassem outdoors, spam, paredes cobertas de cartazes, telemarketing a toda a hora, temos agora que gramar com capas de livros manchadas pelo escarro da publicidade. Provavelmente acordado entre a Porto Editora e a TMN, eis em anexo um exemplo de um clássico vítima do “moche” publicitário. Outro exemplo é o “Falar Verdade a Mentir”, de Almeida Garrett, que se fosse hoje em viagem pela sua terra só poderia ficar estupefacto com tamanha desfaçatez: é que nem se deram ao trabalho de remeter o autocolante para a contracapa, foi logo chapado em cima do título para que não restem enganos quanto a quem manda. Estimulem-se assim as criancinhas à leitura e, já agora, à escrita de sms.
Nota: enviado pelo Henrique Manuel Bento Fialho via e-mail.
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