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Escrevo este texto 15 minutos antes de começar a leccionar. Estou tão cansado, mas tão cansado, que a vontade era ir para casa deitar-me na cama e acabar de ler o livro que ando a ler. Adormecer a fazer isso, a ler. Preciso de descansar e o pior é que o meu horário actual me permite fazer isso. Se eu quiser posso ficar na cama até ao meio-dia, levantar-me, tomar um duche e tomar o pequeno almoço descansado. Só que eu não faço isso: não me quero tornar num mandrião. Todos os dias o despertador toca às 8.30 e eu levanto-me lá para as 9.00. Não me quero tornar num mandrião. Assim tenho tempo para ler e escrever. Algo que sempre quis ter: tempo. Mas ter tempo, afinal, não é tudo. Quanto mais tempo tenho para fazer as coisas que mais gosto, menos me apetece fazê-las. Venho antes para a escola e preparo as aulas, para depois ficar a vaguear pela net e por blogues que leio todos os dias. E assim vou passando o tempo. Não sei se este texto faz muito sentido, leitor. E, sinceramente, estou-me a cagar.

3 comentários:

Nuno Dempster disse...

Pronto, pronto, não defeque. Eu durmo quanto posso, só que a vida não me dá essa oportunidade de dormir até ao meio-dia. Mas se desse, e como desde miúdo fui habituado a saltar da cama mal acordasse, uma coisa juro: nunca iria meter-me no trabalho. Dá Deus nozes...

manuel a. domingos disse...

é bem verdade!

um gajo (neste caso eu) nunca está contente! mas o caso aqui é que aqui não há um café decente onde possa ir passar algum tempo a ler ou simplesmente ver umas miúdas a passar.

ficar em casa é bom até certa hora... depois as paredes começam a apertar... e tenho que sair.

na escola sempre está mais quente e há gente. e depois há internet...

abraço

Anónimo disse...

Que peninha que eu tenho de ti, Manel. Queixinhas!