Um Encontro chamado Palavra Ibérica (último)
Dia 8
O dia começa profundo como uma dor de cabeça. E a verdade é que existe uma dor de cabeça. Descemos para o pequeno-almoço. Sabe bem o café, as torradas, o sumo de laranja. Partida para o Teatro del Mar. O dia começa com a leitura de textos narrativos de Rafael Delgado, Francis Vaz, Manuel Garrido Palacios, Manuel Moya. São textos leves, alguns cheios de humor. Depois há uma pequena pausa. Novas intervenções. Desta vez Manuela Ribeiro e Antonio Oriuhela. Modos de pensar diferentes, mas a mesma paixão: a literatura.
*
O almoço é servido no hotel. Depois, um passeio pela praia ajuda a esquecer a dor de cabeça. A praia está repleta de conchas. Nunca vi tantas conchas na minha vida!). Enquanto o Luís e o José Mário ficam a ler (o Luís parece que escreveu um poema), passeio à beira mar com o Tiago Nené. Já há raparigas de bikini e está um sol convidativo. Falamos de poesia e da edição em Portugal. Visões diferentes da coisa, mas pronto.
*
Da parte da tarde ouvi o Luís a ler em castelhano pela primeira vez, e devo-te dizer, rapaz, que não leste mal. A poesia de Uberto Stabile interessa-me. Depois é a vez das mulheres. Diana Almeida surpreende-me com uma voz angelical mas familiar. Pergunto a mim próprio de onde a conheço (desenhos animados?). Confirmo com ela e diz-me que não. E vamos jantar. Lá consigo beber um copo de vinho. Revela-se má ideia.
*
Não sou capaz de beber cerveja e tento uma água tónica. Quando vou ler um poema do Fernando Esteves Pinto estou pálido e transpiro por todos os lados. Mas lá consigo ler. Antonio Oriuhela lê um poema seu. Um único. Parece que a casa vai abaixo. Deuses! Que poema do catano. De puta madre! Ouço. Os aplausos prolongam-se. Que maneira de acabar a noite. Vou para o hotel. O poema não me sai da cabeça. Tento adormecer. E lá consigo.
O dia começa profundo como uma dor de cabeça. E a verdade é que existe uma dor de cabeça. Descemos para o pequeno-almoço. Sabe bem o café, as torradas, o sumo de laranja. Partida para o Teatro del Mar. O dia começa com a leitura de textos narrativos de Rafael Delgado, Francis Vaz, Manuel Garrido Palacios, Manuel Moya. São textos leves, alguns cheios de humor. Depois há uma pequena pausa. Novas intervenções. Desta vez Manuela Ribeiro e Antonio Oriuhela. Modos de pensar diferentes, mas a mesma paixão: a literatura.
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O almoço é servido no hotel. Depois, um passeio pela praia ajuda a esquecer a dor de cabeça. A praia está repleta de conchas. Nunca vi tantas conchas na minha vida!). Enquanto o Luís e o José Mário ficam a ler (o Luís parece que escreveu um poema), passeio à beira mar com o Tiago Nené. Já há raparigas de bikini e está um sol convidativo. Falamos de poesia e da edição em Portugal. Visões diferentes da coisa, mas pronto.
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Da parte da tarde ouvi o Luís a ler em castelhano pela primeira vez, e devo-te dizer, rapaz, que não leste mal. A poesia de Uberto Stabile interessa-me. Depois é a vez das mulheres. Diana Almeida surpreende-me com uma voz angelical mas familiar. Pergunto a mim próprio de onde a conheço (desenhos animados?). Confirmo com ela e diz-me que não. E vamos jantar. Lá consigo beber um copo de vinho. Revela-se má ideia.
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Não sou capaz de beber cerveja e tento uma água tónica. Quando vou ler um poema do Fernando Esteves Pinto estou pálido e transpiro por todos os lados. Mas lá consigo ler. Antonio Oriuhela lê um poema seu. Um único. Parece que a casa vai abaixo. Deuses! Que poema do catano. De puta madre! Ouço. Os aplausos prolongam-se. Que maneira de acabar a noite. Vou para o hotel. O poema não me sai da cabeça. Tento adormecer. E lá consigo.
1 comentário:
um abraço do sul:)
Tiago Nené
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