Inevitável
Não sei como aqui vim parar. Dói-me a cara do lado esquerdo, sinto-a inchada e mal consigo abrir o olho. Não me recordo de nada. Estou sentado numa cadeira. Tenho as mãos atadas atrás das costas. Sinto os pulsos em ferida, ardem. Os pés também estão atados. Sinto-me molhado. Cheiro a mijo. A sala onde me encontro é ampla. Parece um velho armazém. Existem janelas. Não sei quantas, quase todas com vidros partidos. É noite. Ouço vozes ao longe. Falam numa língua que não consigo identificar. Parece que estão irritados com algo. Ou alguém. Falam alto e repetem muitas vezes a mesma palavra. É uma palavra que fere quando se ouve. Tento libertar-me. Ouço passos. Consigo distinguir ao longe, na escuridão, dois corpos. Um deles aproxima-se. Diz qualquer coisa que não compreendo. Aponta-me uma arma à cabeça. Dispara.
Não sei como aqui vim parar. Dói-me a cara do lado esquerdo, sinto-a inchada e mal consigo abrir o olho. Não me recordo de nada. Estou sentado numa cadeira. Tenho as mãos atadas atrás das costas. Sinto os pulsos em ferida, ardem. Os pés também estão atados. Sinto-me molhado. Cheiro a mijo. A sala onde me encontro é ampla. Parece um velho armazém. Existem janelas. Não sei quantas, quase todas com vidros partidos. É noite. Ouço vozes ao longe. Falam numa língua que não consigo identificar. Parece que estão irritados com algo. Ou alguém. Falam alto e repetem muitas vezes a mesma palavra. É uma palavra que fere quando se ouve. Tento libertar-me. Ouço passos. Consigo distinguir ao longe, na escuridão, dois corpos. Um deles aproxima-se. Diz qualquer coisa que não compreendo. Aponta-me uma arma à cabeça. Dispara.
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