Da poesia
Recebi ontem o primeiro número da revista Sulscrito, na qual, a convite de Fernando Esteves Pinto, publiquei um poema. Mas não quero falar dele. Antes de outro que li, da autoria de Carmen Camacho (Espanha): Todo Lo Contrario. É um poema curto, simples, que encerra em si uma espécie de poética da poética. A autora não perde tempo com aquilo que quer dizer, di-lo simplesmente, sem subterfúgios:
arrima la vida a la hipoteca
dale la espalda al poema:
esquiva tu sangre como puedas.
arrima la vida a la hipoteca
dale la espalda al poema:
esquiva tu sangre como puedas.
Não há nele uma única palavra que não seja necessária. Todas elas têm um peso e um tempo certo. E nada mais lhes é pedido.
4 comentários:
venho aqui peidar-me, porque a tua autovaidade é tão malcheirosa como os meus peidos.
pascal
caro pascal:
volte sempre e peide-se à vontade.
Manel, és derrancado.
Também posso?
SalU2
está à vontade!
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