A Vila
Prenderam o
veado com uma corda pelas armações, e deixaram-no na escuridão do palheiro. Os
seus olhos azuis brilhavam onde mais nada se via; e ali estava sentado,
perfeito, elegante. Uma batata rolou pelo chão.
Lá fora as
flores da cerejeira tinham caído, e uma bicicleta desceu o monte, abrindo um
longo, claro caminho entre elas.
Viste as
costas de uma menina a espreitar por entre os arbustos. Junto ao ombro, preso
ao vestido, um laço negro.
em The Modern Japanese Prose
Poem - An Anthology of Six Poets, tradução para o inglês de Dennis Keene,
Princeton University Press, p. 62
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