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Podemos gostar, ou não gostar, da arte de Bordalo II. A mim, por exemplo, pouco me diz. Mas uma coisa é certa: é o único artista (que eu tenha conhecimento) que, até agora, manifestou o seu pensar em relação a tamanha ignomínia (e utilizo esta palavra consciente do peso que ela tem, porque é o que penso). E não são só os artistas que estão em silêncio. Os partidos políticos, com assento parlamentar, têm estado em silêncio sobre as Jornadas Mundiais da Juventude (em silêncio no que diz respeito a gastos a cargo do Estado que ainda é laico). E o seu silêncio é ensurdecedor.

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