Quarto, cama e identidade de género
Bastaria nomear o que fosse
nomeável. Não seria exaustiva:
a porta, o chão, as paredes,
o tecto, o reboco,
a tinta, a janela, a madeira, o vidro,
o tapete, a cadeira, a mesa-de-cabeceira,
o candeeiro, a lâmpada, a colcha,
a almofada, o edredão, os lençóis,
o colchão.
Coisas que poderia usar e que a poderiam usar.
E dentro e fora e sobre,
alguém que lhe amarrotasse os lençóis.
Sabia o seu nome e o seu género.
retirado do blogue da autora
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