Um poema de Gyula Illyés


Versos puros



1.

O maior mal me tornou bom.



2.

Tornou-me corajoso para cortar o medo.



3.

Limpo continuamente — pois é suja — 
dentro de mim a humanidade.



em Poetas Húngaros - Antologia, organização, prefácio e notas de Zoltán Rózsa, tradução literal, para este poema, de Zoltán Rózsa e versão de Yvette K. Centeno, Lisboa: Moraes Editores, 1983, p. 97.

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