A primeira vez que ouvi falar de Édouard Louis foi em 2014 quando a Fumo Editora publicou Acabar com Eddy Bellegueule, com tradução de António Guerreiro, e saiu um texto na revista do Expresso (jornal que o meu Pai comprava). Na altura o desemprego impediu-me de comprar o livro. Outras eram as prioridades. Pelo meio também se meteram outras leituras, até que este ano cheguei ao livro Regresso a Reims (D. Quixote, 2019), de Didier Eribon, livro que me marcou profundamente (não me canso de o dizer). O livro de Eribon trouxe-me Geoffroy de Lagasnerie e o seu Sair da nossa impotência política (BCF, 2021). Chegar, novamente, a Edouard Louis foi apenas uma questão de tempo. Das poucas compras que fiz este ano na Feira do Livro de Lisboa encontram-se todos os romances de Édouard Louis publicados entre nós: Para acabar de vez com Eddy Bellegueule (Elsinore, 2022), Quem matou o meu pai (Elsinore, 2020) e História da Violência (Elsinore, 2019).
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