Lembram-se dos 13 livros vermelhos? Logo começou a aparecer quem perguntasse se não podiam ser de outra cor. E uma boa ideia converteu-se numa feira das vaidades, exemplo puro e duro do espectáculo que rege as nossas vidas. Agora é mais um protesto sério a cair nas ruas da amargura. Refiro-me àquele das mulheres iranianas a cortarem o próprio cabelo. E a réplica por terras europeias, que é no mínimo confrangedora, senão ridícula. Como disse Feuerbach, e cito de memória, o nosso tempo prefere a imagem à coisa, a cópia ao original, a aparência ao ser.
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