Lí por aí


Achei bonita a referência do Zelensky ao Chaplin no festival de Cannes. "We need a new Chaplin who will prove that, in our time, cinema is not silent."

Isto depois da Ucrânia silenciar um dos seus maiores realizadores vivos, Sergei Loznitsa, expulsando-o da Academia de Cinema, por este se recusar a silenciar filmes russos, apesar de ter sido veemente na condenação da invasão.

Ironicamente, Chaplin era tido como simpatizante comunista, acusado de Bolchevique pelo FBI, perseguido pelo mesmo McCarthysmo que hoje censura filmes, "expulso" dos Estados Unidos. Se Chaplin hoje fosse ucraniano poderia teria sido preso (no mínimo, silenciado), já que o "seu" partido, como sabemos, foi ilegalizado.

Numa coisa Zelensky tem razão, precisamos de um novo Chaplin.


Raquel Ribeiro

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