Ao abrir a janela: a lua cheia. Ou quase. Enquanto preparo o pequeno-almoço dou conta do apagar das luzes dos candeeiros de rua. Vejo uma a uma as ruas a ficarem mais escuras. A torrada está pronta. O café também. Passo a passo sigo até ao sofá e reclamo o meu lugar.
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Nada de relevante aconteceu no caminho para o trabalho. Carros que aceleram. Outros que buzinam. Um bando de pombos levanta voo devido ao fechar abrupto da porta de um prédio. Alguém resmunga com o frio. No café de sempre o balcão vazio. Não entro. Ando a aprender a viver com menos cafeína.
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Ao menos há sol.
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