(...)


Schönberg parou de tocar. O gato deixou a janela e procurou a sombra do sofá. Uma ambulância há pouco atravessou o ar. Ao longe nem uma nuvem.

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No apartamento ao lado um berbequim na tarde. Aqui há silêncio nos intervalos e aquilo que parece ser música cabo-verdiana vinda de lá.


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Não há princípio nem fim. Apenas uma imensidão de azul. O mar ao contrário.

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