A partir de Husserl


É na leitura do real que procuro o fundamento da minha poética. A ideia de "intencionalidade" é guia nessa descoberta. Ao mesmo tempo que "vejo", procuro tomar consciência daquilo que é o meu ver. Só depois (ou será "imediato"?) introduzo uma pequena alteração: a realização de uma operação que é estranha a esse mesmo acto de ver, mas que é ideal para a consolidação do acto poético. É nesse momento que digo "isto é um poema". Resta-me saber que nome dar a essa operação.

Sem comentários: