(...)

 

As gruas ali continuam. Não me imagino a trabalhar na pequena cabine lá nas alturas. No outro dia vi um dos senhores subir até lá. E todo eu fui vertigens.

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Não tenho ouvido música nos últimos dias. Quando chego a casa há a necessidade de silêncio. O gato pede a sua dose e eu acedo ao seu suave miar mais o roçar pelas pernas. Sento-me no sofá e fico assim durante algum tempo. Às vezes sirvo-me de um chá de menta.

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Setembro termina hoje. 

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