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Nunca fui excelso em nada. Em nada. Porque sempre soube que era aquilo que de mim se esperava.

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Demasiados livros ali à espera. Tenho dois parados a meio. A vontade de ler tem sido pouca. Parece que me forço a isso: a ler. Não devia. E continuo a comprar livros. Livros e mais livros. Talvez não tenha sido boa ideia esta espécie de vício. Sim. Cada vez mais estou convencido que é um vício.

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Lá estão novamente os cães a ladrar ao longe.

1 comentário:

Transhümantes disse...

"nunca fui excelso em nada..." estava precisamente a escrever sobre essa consciência e fui ouvir o poema em linha recta do Álvaro de Campos... é bonito e interessante como essa consciência vem à tona em tantos seres humanos e em diferentes tempos. Nada!estava só a compartilhar uma coincidência a grande distância.abraço