Lá vem o ortodoxo de serviço
pregar a sua bafienta cartilha
Tem a mania que é insubmisso
líder de inexistente matilha
Debita poemas frente ao espelho
pensa que é o maior da sua rua
Na realidade não vale um chavelho
se lho dizem é certo que amua
Já ameaçou de porrada aquele este
o outro mais a geração futura
O seu feitio é conhecido e agreste
todos acusa de subliteratura
No fundo é um pobre triste
falta-lhe um abraço e ser amado
Sempre de punho em riste
ainda acabará institucionalizado
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