Só hoje reparei que, em 2019, três autores que muito admiro: Emanuel Jorge Botelho (1950), José Amaro Dionísio (1947) e Paulo da Costa Domingos (1953): decidiram reunir a sua obra escrita em volume. José Amaro Dionísio e Paulo da Costa Domingos incorrem pela segunda vez nessa tarefa, mas Emanuel Jorge Botelho é a primeira vez que o faz. Tal facto é, quanto a mim, digno de nota por dois motivos. Primeiro: estamos na presença de três autores que, de uma ou outra forma, estão ligados à antologia Sião (uma das mais importantes publicadas em Portugal depois do 25 de Abril). Segundo: são três autores (e eles que me perdoem a possível veleidade) que, quanto a mim, representam a última geração de autores portugueses verdadeiramente identificável (outros nomes desta geração: Jorge Fallorca, Jorge Aguiar Oliveira, Al Berto, Rui Baião, José Carlos Soares). Publicaram a Averno e a Companhia das Ilhas.
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