A pêra
Como de cêra
E por acaso
Fria no vaso
A entardecer
A pêra é um pomo
Em holocausto
À vida, como
Um seio exausto
Entre bananas
Supervenientes
E maçãs lhanas
Rubras, contentes
A pobre pêra:
Quem manda ser a?
em O Operário em Construção e Outros Poemas, Lisboa: Publicações Dom Quixote, 5ª edição, 1976, p. 66.
Sem comentários:
Enviar um comentário