Paulo Jorge Fidalgo


Oh Musa


Soubesses oh Musa
como ligeira corre a trégua
e cruel a luz no olhar de Maio
teus ombros pousassem
aves mansas nos meus braços
à vidraça que nos guarda
dissesses quanto dói o nome
que nos esconde de tudo
quanto somos.


em Do coração a jeito, Lisboa: Hiena, 1994, p. 10 

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