De um dos quartos retiraram-se os
objectos desnecessários: uma
cómoda de madeira escura, uma
cadeira com assento verde, as
imagens penduradas. Ficou apenas a
cama, a mesa-de-cabeceira e as
cortinas. Brancas para deixar entrar
a luz. Uma janela que destapava o
silêncio. Já não havia choro. A
construção do refúgio ocupou esse
lugar.
em
Ferido, s/l: volta d'mar, 2016, p. 18.
Sem comentários:
Enviar um comentário