Ainda que eu jamais tivesse adivinhado o irreparável, uma olhadela à Europa bastaria para me fazer estremecer. Preservando-me do vago, ela justifica, atiça e adula os meus terrores, e desempenha para mim a função atribuída ao cadáver na meditação do monge.
em A Tentação de Existir, tradução de Miguel Serras Pereira e Ana Luísa Faria, Lisboa: Relógio D'Água, 1988, p. 37.
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