Há dois poetas verdadeiramente significantes na segunda metade do século XX português. Joaquim Manuel Magalhães é um. O outro é Herberto Helder. E, verdade seja dita, todos aqueles que começaram a publicar nos anos 90, e nas décadas posteriores, ora escreveram contra um ora escreveram contra o outro, cumprindo o que Bloom preconizou em "A Angústia da Influência". Quem disser o contrário está a mentir, ou a armar-se ao pingarelho.
11 comentários:
...todos aqueles que começaram a publicar nos anos 90, e nas décadas posteriores, ora escreveram contra um ora escreveram contra o outro...
Não me metas nisso. Nunca escrevi contra ninguém, muito menos contra poetas que podemos admirar pelas mais diversas razões.
Repara que refiro Bloom e a sua "Angústia da Influência". O "contra" deverá ser entendido com rejeitando a influência ou assimilando a influência. A questão é a seguinte: quando rejeitamos a influência não deixamos de ser influenciados por ela, daí a angustia.
Pois, mas eu não rejeito a influência de nada. Em matéria de poesia, sou tão influenciado pelo que li como pelo que não li. Influenciam-me tanto esses poetas como uma mosca a chatear. A gente assimila o mundo que vive, a gente rejeita coisas no mundo em que vive. E do confronto entre o que assimilas e rejeitas, sejam leituras ou travessuras, surge o texto. Nunca apreciei essas generalizações. Saúde,
Sim, sei que nunca gostaste. Mas às vezes as generalizações servem para exprimir, apenas e tão-só, pontos de vista. Mais nada. Foi o que tentei dizer. Abraço e saúde.
E afinal, o teu amigo, um dos poucos que ainda te dá algum desconto, é mentiroso ou está a armar-se ao pingarelho?
Caro Anónimo:
muito obrigado pelo seu mui precioso comentário.
O meu amigo é meu amigo. Não é mentiroso, nem se arma ao pingarelho. É antes honesto e dá a cara.
Volte sempre.
Com os melhores cumprimentos.
Ah, a generalização é para todos menos para o teu amigo. Devias ter posto lá uma notinha explicativa.
Caro Anónimo:
muito obrigado pelo seu mui precioso comentário.
Vá à merda com pauzinhos-à-roda, que é para ninguém a pisar.
Volte sempre.
Com os melhores cumprimentos
Então, então, esse linguajar, manuel. Destrate a sua proverbial estupidez, não o mensageiro.
Caro Anónimo:
muito obrigado pelo seu mui precioso comentário.
Reitero: vá à merda com pauzinhos-à-roda. E assim sucessivamente, até que se sinta satisfeito.
Volte sempre.
Com os melhores cumprimentos.
Ou melhor: vá proverbialmente à merda mais o seu cobarde anonimato.
Enviar um comentário