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Escreves de frente para a montanha. É aquilo que ainda te resta. O gato, esse, descansa aos teus pés. O tempo tem passado contigo a fazer caminhadas todos os dias. Não entras na floresta, pois tens medo de torcer um pé e ninguém te acudir. Preferes, por isso, o alcatrão. Nunca foste muito de terra-batida, apesar de apreciares a ocasional caminhada pelo alto da montanha. Restam-te os livros e os cds comprados ao longo dos anos. Nada de novo, afinal.

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