O que eu fazia não tinha, pura e
simplesmente, a mais pequena importância, nem quando, nem onde, nem com quem; a
vida é engraçada, tal como eu disse.
De súbito, apercebi-me de que éramos todos
loucos e que não valia a pena fazermos esforço para alcançar o que quer que
fosse, à parte a próxima refeição e a próxima bela soneca.
Oh, Deus do céu, que mundo trapalhão,
desarmante e ridículo este, em que as pessoas se convencem de que têm alguma
coisa a ganhar se fizerem isto ou aquilo ou então isto e mais aquilo, e ao agir
assim corrompem os seus sepulcros sagrados em nome da corrupção dos sepulcros
sagrados.
em Duluoz, o Vaidoso, tradução de Paulo Faria, Lisboa: Relógio D’Água,
2008, p. 100.
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