Dois
um vidro sobre a mesa: um lago
um cativeiro das mãos,
o seu labor interrompido
que era comer, furtar, os dias
arriscar o peito incompleto.
em Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa, selecção e prefácio de Pedro Mexia, Tomar: O Contador de Histórias/Câmara Municipal de Tomar, 1997, p. 116