Se
sorrio aos mortos e enterro os vivos
como
um objecto escuro por que
rodaram
mãos e jeitos de luz? Sim.
Vivo como se não estivesse aqui
roupa
leve como acontece na vida.
E
vou da primeira à última batida
na
respiração de um pulmão vivido.
Lê
assim.
Podia arder a uma pouca distância de ti
nessa
praceta que é um poema teu
—
e as
coisas voltariam a mim, meras,
como
o ser transportada pelos dias —
mas
cairei por aqui.
Meu
amor.
Porta
no trinco e nada nas mãos.
Há
muito que é tudo o que resta.