Marguerite Duras


Nunca estamos sós. Nunca estamos fisicamente sós. Em parte nenhuma. Ouvimos os ruídos da cozinha, da televisão, da rádio, dos apartamentos vizinhos e de todo o prédio. Sobretudo quando nunca se pediu o silêncio, como eu sempre fiz.

em Escrever, tradução Vanda Anastácio, Lisboa: Difel, 2ª edição, 2001, p. 39.

Sem comentários: