Rui Pires Cabral



Cheguei à Super-Realidade através da sua primeira edição: a de Vila Real. Até esse dia a poesia que lia resumia-se às imagens e às metáforas demasiado excessivas. Fiquei a saber que, afinal, havia outra maneira de dizer as coisas, que nem tudo se resumia a vísceras e ao "cheiro de facas". Depois lá fui conhecendo outros poetas, ditos sem qualidades. Mas Rui Pires Cabral foi o primeiro. Tenho os seus livros. Lei-o sempre que posso. As suas traduções de John Fante são muito boas (são as que melhor conheço). Como muitos dos poetas da sua "geração", devia ser mais lido e menos falado.

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